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Por que a assessoria de imprensa como conhecemos não funciona para marcas em crescimento

Propósitos, afinidades e modus operandi são atributos essenciais para qualquer tipo de relação. Um casamento não funciona sem sintonia entre as partes; um colaborador ultra qualificado pode não se enquadrar na cultura e objetivos de uma empresa; uma viagem entre duas pessoas que pensam e querem coisas diferentes é uma linha tênue para o fracasso. 

Assim como em nossa vida buscamos proximidades por afinidade, na pessoa jurídica também é essencial que empresa e fornecedor tenham os mesmos valores e visões estratégicas. Quando este fornecedor é uma assessoria de imprensa, marcas em crescimento normalmente não dão match com a assessoria de imprensa como normalmente conhecemos. 

Nada contra aos negócios que prezam por atender contas com o perfil mais conservador e já têm uma credibilidade de anos no mercado. O ponto principal a se observar nesta relação é o fit entre o tipo de serviço prestado e o propósito/posicionamento do cliente atendido. É nesse contexto que explico como uma assessoria de imprensa para marcas em crescimento pode fazer diferente.

Antes das razões, vamos a um breve contexto

O conceito de assessoria de imprensa é antigo. A atividade surgiu no âmbito governamental. Aos poucos foi se expandindo para empresas privadas, já bem estabelecidas em suas áreas e com o crescimento em fase de sustentação. 

O principal objetivo da área, na época, era criar uma presença de relevância dessas empresas na mídia. Isso era feito por meio da divulgação de suas ações no mercado e o impacto dos negócios na macroeconomia. 

A partir daí, começaram a surgir as agências de assessoria de imprensa, com um modelo de trabalho criado para atender este perfil de cliente. Os processos e metodologias eram alinhados às expectativas dos jornalistas, que buscavam a visão de grandes marcas para trazer mais relevância e contexto a suas matérias.

Mas os tempos mudaram, as relações entre empresas e imprensa também e, principalmente, o perfil de marcas que vêm buscando o seu espaço na mídia. É deste ponto que se faz a necessidade de repensar a assessoria de imprensa e adaptá-la à nova realidade dos negócios, sobretudo aqueles com o DNA de inovação. Isso se faz válido porque:

– Donos e gestores de marketing de marcas em crescimento pouco sabem sobre o papel da assessoria de imprensa, pois, normalmente, só teriam contato com esta área se trabalhassem em uma grande empresa;

– Mesmo quando já tiveram contato ou conhecem bem o papel da assessoria de imprensa, têm dificuldades em conectar as estratégias com as outras áreas da comunicação, como o marketing digital, por exemplo;

– O trabalho da assessoria de imprensa, sem conexão com outras estratégias da empresa, acaba se tornando em vão. Se não souberem usar a exposição momentânea de um grande canal, terão apenas um resultado que vale por 24 horas (ou até a próxima notícia ser publicada);

Como fazer diferente?

Está na hora de dar ao mercado uma outra percepção sobre o trabalho de assessoria de imprensa. Vamos mostrá-los que mais do que um custo, é um investimento no processo de diálogo com o público.

1. Assessorar o seu cliente de forma proativa

O modelo tradicional de assessoria de imprensa prega que a marca deve gerar fatos de interesse para abastecer o profissional que trabalhará esta repercussão na mídia. Mas empresas em fase de crescimento normalmente não terão todas as munições necessárias. Cabe ao assessor estudar o mercado em que seu cliente atua para encontrar pontos relevantes que possibilitem a inserção de um porta voz da marca na conversa.

2. Manter uma presença constante na mídia

Marcas em crescimento precisam de uma constância maior na mídia para começar a construção de seu relacionamento com o público. Muitas vezes elas competem com nomes grandes, que já possuem outras vertentes de comunicação como a publicidade, canais proprietários e programas próprios de comunicação. Por este motivo elas precisam de recorrência nas conversas com a imprensa, tanto em grandes canais quanto os segmentados. Isso bate de frente com a ação das assessorias de imprensa tradicionais, que focam apenas na exposição de destaque, porém esporádica.

3. Metrificar os resultados é chave do negócio

Há quem diga que os resultados obtidos por meio do trabalho de uma assessoria de imprensa são intangíveis. Este argumento é um tiro no pé para quem quer convencer uma empresa em crescimento a investir na relação com a mídia. Se a intenção é conquistar o cliente, é preciso justificar o investimento. Caso contrário, aquela verba que seria destinada para você realizar o seu trabalho sem nenhuma previsibilidade, será revertida a outras vertentes do marketing e da comunicação que conseguem comprovar o ROI. 

Além das métricas de alcance, já tradicionalmente usada pelas assessorias de imprensa, é possível medir a conversão dessa audiência por outros meios: 

– Ao monitorar picos de acesso no site e compará-lo ao momento em que determinada notícia foi publicada; 

– Ao fazer o acompanhamento da evolução da marca nas redes sociais e cruzar os picos de seguidores e engajamento com o período de publicação da notícia; 

– Por meio de contatos direto feito com a equipe comercial, que expressam de onde conheceram a empresa;

– Por meio de pesquisa do nível de exposição na imprensa em relação à concorrência. 

4. Focar em assuntos de relevância para o mercado

Um grande problema da assessoria de imprensa como conhecemos é falar com a imprensa apenas para comunicar fatos que interessam, única e exclusivamente, a quem está dentro do negócio. Isso só serve para agradar a chefia em relatórios no final de ciclo. 

Algo mais alinhado com a realidade de marcas em crescimento seria a aposta nos conteúdos que geram valor real para o público. Na prática, ao invés de divulgar um press release com o título “Marca X patrocina o evento Y”, você pode criar muito mais valor e interesse do público caso mude o tom para “Marca X traz para evento Y uma solução que resolve determinada dor de um mercado específico”.

Com este raciocínio, você explica ao seu público que está atento com uma dor que ele tem (ou pode vir a ter), e mostra quem pode apoiá-lo nessa jornada. Com essa simples mudança de título da notícia, você cumpriu o seu papel de posicionamento de marca, entregou uma informação relevante ao público e vai motivá-lo a tomar uma ação. Isso é um prato cheio para as equipes de marketing e comercial fazerem o seu trabalho na sequência.

Dê adeus ao tradicional e boas vindas ao inovador

Nenhuma marca que precisa se destacar em um mercado competitivo vai se beneficiar de um modelo de assessoria de imprensa ultrapassado. 

Deixe para trás procedimentos como:

– A espera por notícias para divulgar; 

– A construção de press releases sem uma linguagem próxima ao público

– O vício em processos que já não funcionam.

E dê lugar a:

– Agilidade na divulgação de fatos importantes;

– Na curadoria de oportunidades para participar em conversas de mercado

– Na precisão da informação;

– Na adaptabilidade ao perfil de cada veículo.

Uma assessoria de imprensa com DNA inovador oferece um serviço pensado para o momento de cada marca atendida, sempre buscando ir além dos espaços tradicionais e ter a capacidade de pulverizar a informação. Isso certamente vai contribuir com o processo inicial do crescimento da empresa, gerar valor ao serviço prestado e, o mais importante de tudo, deixar o cliente feliz e disposto a investir mais em você.

Acredita que a sua empresa precisa de uma transformação na assessoria de imprensa? Este é o trabalho da MOTIM.

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