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Geração Z: 5 características e como as marcas devem se comunicar com ela!

Já ouviu termos como baby boomers, Geração Z, X e Y ou Millennials? Esses parecem nome de tribos urbanas em um cenário futurístico, mas na verdade fazem parte do nosso passado e presente, em que seus avós, seus pais e você mesmo fazem parte.

A categorização de cada geração foi criada considerando as mudanças comportamentais em intervalos de nascimento, sempre usando como marco mudanças políticas, sociais e culturais, como o surgimento da internet, o fim da 2ª guerra mundial ou o início da revolução industrial. Esses aspectos são capazes de impactar diretamente na vida das pessoas que vivem os acontecimentos, provocando efeitos comportamentais e colaborando com a definição de características das gerações.

O que é geração Z?

A geração z começa na primeira década do século XXI, considerando as pessoas que nasceram no fim da década de 90. É importante ressaltar que, devido a divisão de gerações considerar aspectos subjetivos, não é definida uma data exata para nenhuma delas. Essa é uma tentativa de entender o comportamento humano de acordo com o seu tempo.

No caso da geração Z, o evento que proporcionou uma mudança expressiva foi o desenvolvimento escalável da tecnologia – e não estamos nos limitando à internet. A partir do fim dos anos 90, a população começou a ter uma variedade de utensílios tecnológicos à disposição que transformaram o modo como viviam, então, a geração Z começou a se formar.

Qual a geração Z Idade

Geração Z: características principais

Essa geração nasceu com os olhos na tela e são extremamente habituados com as tecnologias do mundo, mas além disso, as diferenças e movimentos sociais já não são novidades para essas pessoas. Veja 5 principais características da geração Z.

São digitais

A relação com as tecnologias mais complexas que explodiram na virada do milênio, rendeu a eles o apelido de nativos digitais. Sua íntima relação com o mundo digital, com a internet e com a informática é a característica mais notável da geração Z. Essas são pessoas que cresceram jogando videogames, que acompanharam de perto as inovações tecnológicas e aprenderam a utilizá-las. Os mais velhos comumente procuram pessoas dessa geração para resolver “probleminhas” em seus aparelhos eletrônicos que parecem de outro mundo, mas para eles são até bem simples.

Poucos vínculos pessoais

A Internet teve seu papel nas transformações pessoais dessas pessoas. Essa é uma geração que não costuma criar muitos vínculos duradouros, pois aprenderam a relacionar-se pelas redes sociais e por aplicativos. Muitos, também, evitam sair de casa, especialmente com os serviços de delivery à disposição e apps de relacionamento para conhecer seus parceiros.

Pragmáticos

Os jovens da geração Z são realistas, práticos e buscam satisfazer suas necessidades financeiras e seu enriquecimento pessoal. O ideal de ter uma única profissão a vida inteira, comprar um imóvel e esperar a aposentadoria, está longe de agradá-los. São adeptos do pensamento lógico, autodidatas e responsáveis. Buscam alternativas inovadoras para sanar seus problemas de maneira simples e rápida.

Diversos

São os que mais se preocupam com a desigualdade social e as crises climáticas. Esses jovens são radicalmente inclusivos, têm grande poder de mobilização e seu interesse se conecta amplamente com a diversidade. A geração Z contempla múltiplas comunidades e grupos, é a geração mais heterogênea até aqui.

Empreendedores

De acordo com matéria publicada na Forbes, uma das principais características da geração Z é o perfil empreendedor, não pela dificuldade em ingressar no mercado de trabalho, mas sim por conta da autonomia que o empreendedorismo oferece. Quando em um ambiente corporativo, eles buscam por vagas com maior liberdade para o profissional exercer suas atividades de forma mais autônoma.

Gerações X e Y: O caminho até aqui

A Geração X ganhou esse nome por Robert Capa, fotógrafo, que dizia estarmos de frente a uma geração desconhecida – por isso o X. Essa geração passou por poucas e boas: no Brasil, por exemplo, passou por ditadura, ascensão dos movimentos sociais, censura, novos governos e instabilidade. Isso fez com que essa geração ainda seguisse a ideia de estabilidade dos pais e não se destacasse em relação à geração anterior.

Agora, a Geração Y, diferente das outras gerações, se descreve como egoísta, preguiçosa, insatisfeita e fútil. Porém, nem tudo é tão negativo assim. Em comparação às outras gerações, essa é considerada a mais criativa,  mais engajada com causas sociais, e suas principais características são serem pessoas multitarefas, influentes, abertas a feedbacks e resilientes.

Por último – por enquanto – temos a Geração Z, os primeiros nativos digitais.

Como se comunicar com os Z’s?

Como nasceram em meados dos anos 90, essas pessoas agora estão se tornando consumidores independentes e entrando cada vez mais no mercado de trabalho, aumentando seu poder de compra. Este momento cobra que as marcas procurem as melhores maneiras de se comunicar com a geração Z.

A chave principal para que a comunicação com essas gerações seja efetiva, é entender suas principais características. Se o público-alvo é composto de pessoas imediatistas, focar na agilidade e rapidez do seu produto e serviço pode ser uma das chaves para atingir essas pessoas. 

 

Entender que a geração Z não compra de marcas que não estejam alinhadas com seus valores pessoais é saber que seus valores devem ser bem divulgados e que, acima de tudo, eles devem ser sinceros e fazer parte da cultura e ações da empresa, e não só serem uma fachada para atrair um público específico.

Sem medo de errar ou de mudar

A geração Z tem identidade fluida. Em tempos de internet e com fácil acesso ao inovador, essas pessoas entendem que elas podem ser o que quiserem, e quando quiserem. Se antes, para se comunicar com outras gerações era necessário mostrar estabilidade e firmeza, aqui, o que tem que ser estável é a vontade de mudar de acordo com o mundo. 

Não existem segredos, muito menos receitas, para se comunicar com a geração Z. É importante mesmo, entender o que supre suas demandas e o que é importante para essas pessoas na hora de consumir um produto. 

As marcas que levarem em consideração os pontos de interesse pelo inovador, pragmatismo, ligação com o digital, preocupação social, política e ambiental, estão no caminho certo de definir uma estratégia de comunicação que atinja, com eficácia, a geração Z.

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